Charlie Puth no Rock in Rio: Show sem surpresas divide opiniões
- Yones Segall
- 20 de set. de 2024
- 1 min de leitura
Charlie Puth se apresentou no Rock in Rio com uma performance tecnicamente impecável, mas que, segundo alguns críticos, careceu de momentos memoráveis. Seu estilo pop, cheio de hits conhecidos, conquistou o público sem arriscar. A apresentação foi descrita como competente, mas sem grandes surpresas ou destaques, com um repertório que agradou os fãs, porém sem ousadias musicais que pudessem elevar o show a um nível mais memorável. Assim, o cantor entregou exatamente o que se esperava: uma performance segura e sem erros, mas que também não trouxe inovações.
Na música pop, às vezes o total é menor que a soma das partes. Charlie Puth, terceira atração do palco Mundo nesta quinta (19), é um típico exemplo do fenômeno. Compõe, toca, produz e canta, tudo com razoável competência. Mas nunca supera o caráter genérico — lembra Bruno aqui, Timberlake ali, Bieber acolá. Só que aguado, sem sal. Sempre exultante sob os refletores, Charlinho parece não acreditar que merece estar ali. Olha, ele pode estar certo.
QUASE BLACK
Puth e banda entram em cena levando um groove jazz-funk que chega a surpreender. É a abertura de "How Long".
FREIO DE MÃO PUXADO
O show tem duas marchas. Há os números mais animadinhos, como "Charlie Be Quiet!" e o falso power-pop de "I Don't Think that I Like Her". E há as baladinhas, com melismas vocais e solinhos de piano. Puth encerra uma delas, "No More Drama", com breve citação a "Garota de Ipanema”
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