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Colin Farrell revela a dualidade de seu personagem em 'Pinguim': 'Vi tristeza e violência'; atração da HBO estreia nesta quinta-feira (19)

  • Foto do escritor: Yones Segall
    Yones Segall
  • 19 de set. de 2024
  • 2 min de leitura

Colin Farrell, protagonista da série "Pinguim", descreveu seu personagem como uma combinação complexa de tristeza e violência. Segundo o ator, essa mistura emocional reflete o profundo conflito interno do personagem, tornando-o ainda mais intrigante para o público. Farrell mergulha nas nuances da violência sombria do Pinguim, ao mesmo tempo que revela a dor que o molda.



Em vídeo postado em suas redes sociais, mostrando a nova campanha, Datena atua como repórter, conversando com pessoas em situação de rua, tecendo críticas, como já está habituado a fazer em seu programa, Brasil Urgente.  


Se somadas, as aparições do Pinguim no filme “Batman” (2022) somam menos de seis minutos. Mas, ao dispensar cartola e monóculo e dar ares de Al Capone ao vilão, a performance de Colin Farrel se destacou. E, agora, ganha fôlego extra em “Pinguim”, minissérie que estreia amanhã na HBO. Criada por Lauren LeFranc, a obra tem produção executiva de Matt Reeves, diretor do último filme do Homem-Morcego, cuja sequência chega em 2026.

 

Por enquanto, teremos oito episódios em que Farrell (irreconhecível debaixo de próteses e maquiagem) assume a persona de gângster em busca do controle do crime em Gotham City. E, apesar do propalado objetivo de “humanizar o Pinguim”, ele segue um vilão implacável, daqueles que atiram antes e não se arrependem depois.


Batman (vivido por Robert Pattinson no longa de Reeves) nem aparece na série. O foco permanece em Farrell, que, além de protagonista, é um dos produtores-executivos de “Pinguim”. O ator irlandês diz que, em comparação com o filme, a série lhe trouxe a oportunidade de ir além na construção do criminoso.


— No filme, ele era só um empresário de uma boate. Eu sabia que ele era tímido, e parecia estar no controle da situação, mais do que realmente estava — disse o ator, em coletiva de imprensa por vídeo.


Sonho e poder


Em chamada de vídeo com o GLOBO, Matt Reeves acrescentou:


— Uma das coisas emocionantes em fazer o Pinguim foi poder olhar para quem é Oz (apelido de Oswald Cobblepot, nome “real” do Pinguim). Achei que seria interessante fazer uma história clássica de gângster, o lado sombrio do sonho americano. É uma pesquisa profunda sobre como esse cara (o Pinguim) acumula poder.


Fica claro na série que, apesar de toda a truculência aparente, Pinguim é um sujeito absolutamente inseguro. O jogo da fragilidade e da força bruta, diz Reeves, foi pensado para dar sabor agridoce ao roteiro.


— Pela minha experiência, agressividade busca compensar vulnerabilidade. A masculinidade tóxica vem de uma tremenda sensação de insegurança — conclui o produtor.


Para Farrell, a chave para todo sofrimento vivido por Oz (que inclui traumas da infância e a busca por pertencimento) pode ser notado na conturbada relação que ele mantém com sua mãe. As questões maternais e afetivas, diz o ator, foram a tônica construir a figura vacilante do seriado.

 

 
 
 

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